Contudo, enquanto não começo este estudo teórico, segue a minha produção prática. Desta vez são mais algumas pequenas esculturas em cerâmica, que acabaram de sair do forno. Todas foram queimadas a 1.200° C e receberam pátina à frio; a maior delas tem 15 cm de altura.
1- "Fetiche"
2- "Homem-Gato"
4- "Cabeça Orante"
5- "Pequeno Ídolo"
6- "Guerreiro I"
8- "Cabeça Meditativa"
10- "Guerreiro com dois Chifres"
11- "Guereiro com Corno Invetido"
12- "Guerreiro Bradando"
14- "Guerreiro Afro-Clássico"
16- "Guereiro Sorridente"
18- "Cabeça com Máscara"
Estas figuras não representam entidades afro-brasileiras específicas (pelo menos conscientemente), tratando-se apenas de estudos formais a partir da arte africana que, além de possuir um forte cunho cerimonial e religioso, é muito expressiva plasticamente. É este aspecto formal o que mais me interessa, por isso dou-lhes títulos genéricos e deixo as possíveis associações simbólicas à cargo do público, abertas à você, visitante deste blog.
4 comentários:
Ricardo, adorei seu trabalho e vou colocar seu blog no meu: http://rainhaso.blogspot.com ok?
Sucesso,adoro arte africana e tive a oportunidade de visitar Ghana e a ceramica de lá.Voltei mais apaixonada ainda.......abraços sonia boagaz
lindo, Ricardo. Como todo o seu trabalho.
Você usou argila de papel?
Abraço,
Malu Giacomelli
Obrigado, Sonia. A arte africana é verdadeiramente bela e expressiva. Para mim funciona como uma fonte de idéias para as minhas peças "afro-brasileiras".
Um abraço.
Ricardo A. B. Pereira
Grato, Malu.
Não, não usei paper clay e sim argila comum, do tipo "tabatinga", a qual acrescentei 10% de areia lavada e peneirada, buscando estes efeitos mais "rústicos".
Por outro lado, estas peças praticamente foram esculpidas em vez de modeladas, pois trabalhei com a argila num ponto quase de couro, bem duro, que só dava para cortar, furar e colar com barbotina.
Um abraço.
Ricardo A. B. Pereira
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